A Educação Médica Continuada é um dos pilares mais estratégicos do marketing farmacêutico. Mas entre ensinar e transformar comportamento clínico existe uma diferença: a retenção. O microlearning surge como uma resposta baseada em neurociência. Em vez de treinamentos extensos e pontuais, ele propõe pílulas curtas de conteúdo, entregues de forma espaçada e recorrente (como nos ciclos D7, D30 e D60). Esse formato ativa mecanismos de consolidação da memória e reduz a chamada “curva do esquecimento” descrita por Ebbinghaus.
Da exposição à assimilação O que muda com o microlearning não é só o formato, mas o propósito. Quando o aprendizado é contínuo, o médico não apenas consome informação, ele integra o conhecimento à prática clínica. Pesquisas mostram que a aplicação de reforço espaçado pode triplicar a lembrança de conteúdos científicos e aumentar a adoção de condutas corretas no consultório ou hospital.
Mais eficiência, menos dispersão Na EMC tradicional, o excesso de conteúdo pode gerar fadiga cognitiva. O microlearning, por outro lado, respeita o tempo e o contexto do prescritor. Cada entrega é um estímulo preciso, uma pergunta, um caso clínico, uma dúvida frequente e o aprendizado se torna parte da rotina, não uma interrupção dela.
Foco é transformação Valuar aplica o microlearning como ferramenta estratégica de educação científica, alinhando a mensagem médica à jornada cognitiva do profissional. Não se trata apenas de ensinar, mas de garantir que o aprendizado gere mudança de comportamento sustentada por evidência.
Porque a verdadeira educação médica não termina no conteúdo. Ela começa no impacto que o conhecimento causa.


